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sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Homossexualidade, Fé e Ciência.


O que é o Amor?

O que é o amor? Poderia ser fácil e simples admitir que amor não se explica, mas, se sente e vive! Porém, diante de uma sociedade e dogmas falsos religiosos que não tem nada a ver com Deus, e seu amor pela humanidade, dizer pra si mesmo ei você esta atraída por uma garota, vá em frente viva sem se importar com o que vão dizer não é tão simples assim. Por isso durante anos reprimi esse sentimento, que me faz tão viva, e ao mesmo tempo tão presa por duvidas impostas por quem não pode entender o que acontece conosco. Ninguém pode ser tão tolo a ponto de aceitar viver nessa corda bamba, alimentando angustias e tensões. 
Dessa forma, ser um enigma por toda vida por imposições e regras não examinadas e verificadas por você mesmo não parece inteligente. Então o que fiz? Minha única preocupação sempre foi saber por que tudo existe em vez do nada? De onde viemos? Por que estamos aqui? Qual o sentido da vida? Diante de todas as analises possíveis e impossíveis alcancei a resposta, sim há um Deus que  criou os céus e a terra e enviou mesmo seu filho amado Jesus Cristo, afim de que todos os que acreditem nesse fato possam viver plenamente desfrutando de uma amor incomparável e graça inexplicável. Somente, após essa conclusão deveria mesmo questionar, Senhor é errado ter sentimentos por outra mulher?
E a resposta é, não, não claro que não, o amor é uma coisa boa desde que seja puro e verdadeiro!
Porque tanta duvida quanto a isto? As Escrituras são utilizadas e interpretadas de diversas formas durante séculos, então o debate sobre a questão homoafetiva tem argumentos, falhos e vazios que não respondem e configuram a perspectiva divina com relação aos fatos.  As passagens utilizadas para condenar gays, não se sustentam, por estarem fora de contexto, e não se adequarem a nova perspectiva de novidade de vida a qual Jesus propõe, nos evangelhos, que pode se resumir em: amor, liberdade e verdade.  Para que não fiquem, lacunas e dúvidas, por se tratar de algo um pouco complexo, sugiro que assista ao vídeo a seguir e poderá entender melhor o que estou dizendo.


Ampliando essa discussão podemos facilmente entender que de fato não pode haver condenação pelo fato do individuo de ser gay, por que isso não é uma escolha mas uma condição, como podemos entender a partir dos estudos genéticos.

De fato, nas últimas duas décadas, cientistas vêm aumentando as evidências de que a homossexualidade não é uma escolha, mas sim determinada pela genética. Muitas pesquisas em sexualidade começam a demonstrar isso. Por exemplo, sabemos que a homossexualidade é mais comum em parentes biológicos de outros homossexuais do que de heterossexuais [2]. Estudos também mostram que a chance de que gêmeos idênticos sejam ambos homossexuais é mais alta do que para irmãos não gêmeos [3]. Recentemente, um estudo com 409 pares de irmãos gêmeos homossexuais, o maior realizado até hoje, encontrou duas regiões contendo genes que influenciam o desenvolvimento da orientação sexual [4].


O DNA é composto por nucleotídeos. Quando apenas um nucleotídeo é trocado na sequência de um gene, chamamos isso de SNP (polimorfismo de nucleotídeo único). Os pesquisadores analisaram os genomas dos 818 indivíduos (gêmeos homossexuais) e também o genoma de mais 90 familiares não-homossexuais desses gêmeos. A análise encontrou SNPs em diversos genes. Isso significa dizer que homossexuais têm alguns genes cuja sequência tem uma única alteração, se comparada aos mesmos genes em heterossexuais. Em geral, uma pequena mudança na sequência gênica pode fazer com que o gene se expresse de maneira diferente entre os indivíduos, originando diferentes características. No estudo, as regiões com mais SNPs encontrados estão presentes no cromossomo 8 e no cromossomo X (que é um dos cromossomos sexuais).


Dentre os genes com SNPs, muitos estão relacionados ao desenvolvimento neuronal ou participam na neurotransmissão.Isso significa dizer que a orientação sexual parece ser determinada antes do nascimento. Algumas descobertas são interessantes: um gene expresso no cérebro, chamado CNGA2, é essencial para que exista comportamento sexual dependente de odor (o odor está ligado aos níveis de testosterona e é importante para a comunicação sexual) [5]. Outros dois genes encontrados,AVPR2 e NPBWR1, têm relação com o comportamento e interação social em ratos [6].


Então está tudo explicado? Sequências diferentes nos genes determinam a orientação sexual do indivíduo? Não, nada é tão simples na natureza. Existem irmãos gêmeos (genomas idênticos) onde um é homossexual e o outro heterossexual, mostrando que os genes não conseguem explicar tudo. Mas a explicação para este fato parece ainda estar na genética, mais precisamente,epigenética. Simplificando, existem fatores que “ligam” e “desligam” nossos genes, e isso faz com que indivíduos com genomas idênticos possam ter características diferentes. Cientistas já encontraram pelo menos cinco regiões no genoma humano que são diferentes entre homo e heterossexuais, ou seja, alguns genes estão “ligados” em homossexuais e “desligados” em heterossexuais, e vice-versa. Evidências sugerem que essas diferenças são dependentes da posição do feto no útero e também da quantidade de sangue que o feto recebe da mãe [7].


A existência de homossexuais do sexo masculino sempre foi um paradoxo genético evolutivo, já que este existe em diversas espécies apesar da menor disposição para procriação que os indivíduos homossexuais possuem (com consequente não passagem dos genes para os filhos). Curiosamente, mulheres que apresentam a variante de genes homossexuais masculinos não são necessariamente homossexuais e apresentam maior fertilidade. Assim, a alta fecundidade dessas mulheres na população parece “compensar” a taxa de homossexualidade masculina [8]. Alguns estudos mostram que certos genes relacionados à atração por homens parecem “funcionar” tanto em homossexuais, quanto em mulheres, e, no sexo feminino, isso leva ao aumento do sucesso reprodutivo.
Os últimos estudos sobre orientação sexual são, no mínimo, interessantes. Nossa sequência de DNA, juntamente com a epigenética, explica o porquê de mães e pais heterossexuais poderem ter filhos homossexuais, sendo o contrário também verdadeiro. Além disso, as descobertas em epigenética mostram o quanto o ambiente pode influenciar a orientação sexual do indivíduo, desde antes do nascimento. Do mesmo modo que nascemos com olhos castanhos ou azuis, temos nossa sexualidade intrincada ao nosso DNA. http://www.saense.com.br/2016/08/homossexualidade-e-genetica-e-nao-ha-cura/


Assim analisando alguns dos aspectos fundamentais dessa discussão podemos entender que Deus não é contra relações homoafetivas, desde que de fato o individuo não seja hetero. Esse é um dilema que muitas pessoas vivem ou ate mesmo desistem da vida, por se reprimir, imaginando que estão fazendo os outros sofrerem ou infringindo uma regra Divina.


Sinto-me na obrigação de dizer isso, por que a vida é um presente, uma dádiva que não pode ser desperdiçada e o amor não pode deixar de ser vivido, ainda mais sabendo que Deus é amor. Dessa forma ninguém precisa desistir de ter uma relação e conhecer ao Criador, por imaginar que está cometendo um erro que Ele condena. Um claro exemplo para esse fato, a Ellen Page fez uma declaração polêmica ao dizer, “eu não quero os braços de Deus mas os braços de uma garota”, pobre Ellen, ela não sabe que pode ter os dois.


Eu quero os dois mas acima de tudo os de Deus, por que de fato nada me faz mais feliz que poder ter uma relação de amor tão profunda ao seu lado, poder conhecê-lo, entender o mundo ao meu redor, sentir o que de fato é o amor, sinto-me em êxtase, transbordante, imensamente grata por saber que Ele é o autor da vida, de tudo que é positivo para a humanidade, e por me fazer entender que ser quem eu sou isto é dentre outras coisas gay, não me separa Dele.


Por que sentir algo real que me faz tão viva, não pode ser algo ruim e destrutivo, pelo simples fato de saber que o amor puro inocente e verdadeiro, torna possível uma relação harmônica entre mim e o Criador do Universo.


E se eu sei como afirmou Dostoyevsk que “nada há de mais belo, de mais profundo e mais perfeito do que Cristo. Não só não há nada, mas nem se quer poder haver”, não posso perder a oportunidade de estar ao lado Dele, e entender que através Dele, posso ter vida e vida em abundância,

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